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sobre o livro.

ANTONIETA DE BARROS: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil
Jeruse Romão

A obra foi estruturada em 7 capítulos. A apresentação do livro é da professora Azânia Mahin Romão Nogueira que articula, nas escrevivências, aproximação entre Antonieta e sua biógrafa. As duas, mulheres negras, professoras, nascidas em Florianópolis, Antonieta em 1901 e Jeruse, em 1960. 

No capítulo 1, a autora contextualiza de maneira bastante sucinta  Florianópolis nos tempos de Antonieta. Focaliza Lages, território originária de sua avó, avô, mãe - Catarina - e irmã mais velha.


O capítulo 2, dedica à família. Nele, pioneiramente, todos os membros da família de Antonieta de Barros são apresentados e, pela primeira vez, se conhece a biografia de seu pai, Rodolfo. Ao estudar a família de Antonieta, Jeruse revela que o fazer política estava presente na trajetória de seus irmãos que foram ativistas das primeiras organizações negras na década de 1920. E evidencia a importância de sua irmã , a professora Leonor de Barros, um dos nomes mais proeminentes da educação catarinense, sendo também, como a irmã biografada, nome de escola e de rua em Florianópolis.

No capítulo 3, Jeruse apresenta Antonieta de Barros em sua trajetória na educação. Revela aspectos de sua trajetória na Escola Normal Catarinense, a fundação de sua escola particular e o ingresso no magistério público. Traz relatos de ex alunos. Neste capítulo Jeruse apresenta outras duas escolas particulares, criadas por negros e negras em territórios catarinenses, no inicio do século 20.

No capítulo 4, é a vez de Antonieta jornalista. A autora informa sobre quais jornais Antonieta participou, elaborando um quadro que organiza por data, em quais periódicos escreveu e quais os temas abordados. Neste capítulo apresenta as intenções do livro Farrapos de Idéias. Contextualiza Antonieta no rol das mulheres no jornalismo catarinense e seu manifesto de ética para o jornalismo.

O capítulo 5 apresenta a deputada. Neste capítulo, Jeruse trás seus principais objetivos nesse tema: Antonieta manifestando por qual motivo decidiu aceitar o convite para ser candidata; Antonieta em campanha pelo estado de Santa Catarina, os apoios recebidos, sua eleição, repercussão da eleição- posse e, sua trajetória no parlamento catarinense, apresentando seus projetos de lei e alguns de seus discursos de tribuna.

Neste capítulo 6, Jeruse traça – de 1901 a 1952 - as mais importantes atuações dos negros e das negras em movimento político, cultural e religioso em Santa Catarina. E apresenta a biografia do primeiro vereador
negro de Florianópolis, seu correligionário, eleito em 1947. E informa a resposta de Antonieta, já bastante conhecida, quando atacada em sua pertença racial, na célebre crônica “Intriga Barata da Senzala”.


E no capítulo 7, quando a autora anuncia a repercussão do falecimento de Antonieta, apresenta de que forma sua irmã, Leonor, seguiu com seu legado na educação, no amparo de assistência e na atuação política. Mantendo coerência com a intenção do livro, qual seja, trazer Antonieta contextualizada no âmbito de vida familiar e social, a obra é concluída pelo posfácio assinado por um de seus sobrinhos netos, Flávio Soares de Barros, neto de seu irmão Cristalino.


Compõem o livro, os anexos, e o texto de contra capa que é de autoria de Flávia Person, diretora do documentário intitulado “Antonieta”.

ANTONIETA DE BARROS: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil.
Capa: Cristine Larissa Clasen
Apresentação: Azânia Mahin Romão Nogueira
Textos: Jeruse Romão
Posfácio: Flávio Soares de Barros
Texto de contracapa: Flávia Person
Editora: Cais
Número de páginas: 312 (com anexo e cronologia) 53 imagens
 

 
Valor: 60,00 (+ taxas de envio)
A venda do livro Antonieta de Barros é realizada diretamente pela autora através do contato abaixo. 
E-mail: mariadailha50@gmail.com
WhatsApp: 48 991491618
Instagram: @maria_dailha

sobre a autora.

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Jeruse Romão
Jeruse Romão nasceu em 1960, na cidade de Florianópolis (SC). Concluiu os Curso Normal e o curso de Pedagogia na Faculdade de Educação, mesmo local onde funcionou o Instituto de Educação dirigido por Antonieta. Foi professora da rede pública de São José e de Florianópolis e da rede privada, no Ensino Fundamental e Superior (na faculdade de Pedagogia da UNISUL). Desde 1983, atua no campo da Educação das Relações Etnicorraciais, com ênfase na história da educação dos negros e na formulação de políticas educacionais para as redes estadual e municipais de Santa Catarina. Atuou como consultora da UNESCO, coordenando, no Ministério de Educação (MEC), as políticas públicas de fortalecimento de jovens negros e indígenas no Ensino Médio e Superior (2002). Organizou e co-organizou publicações, entre as quais, “História da Educação dos Negros e outras histórias” (2005) e “Africanidades catarinenses” (2009). É coordenadora da Escola Afro Popular Leonor de Barros.

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